Uma Abordagem Sistemática para Seleção Quiral e desenvolvimento de Método
Como especialista técnico, muitas vezes me perguntam sobre seletores quirais e desenvolvimento de métodos, como:
“Como seleciono a fase estacionária quiral correta para o meu analito?”
“Ao analisar a estrutura do analito, como determino qual coluna usar?”
“Preciso de uma coluna quiral de fase reversa para separar X – você pode
recomendar uma?”
Infelizmente, não há nenhuma resposta padrão para essas perguntas.
Em resumo, a resposta é “se a vida fosse simples assim”. As separações cromatográficas ocorrem quando a combinação de fase estacionária e fase móvel fornece um ambiente onde a seletividade entre analitos com diferentes propriedades químicas pode ser expressada. Dentro da cromatografia de fase reversa, por exemplo, os analitos são retidos hidrofobicamente pela fase estacionária, e então eluídos em ordem crescente de hidrofobicidade. Ao olhar para enantiômeros notamos que as propriedades químicas e físicas são idênticas e, por isso, alguma forma de reconhecimento quiral é necessário para conseguir uma separação.
• Fases tipo Pirkle: Fases totalmente sintéticas baseadas em aminoácidos funcionalizados, proporcionam reconhecimento quiral oferecendo 3 pontos de interação. Os materiais são geralmente ligados, então a robustez é boa. Esse tipo de fase geralmente apresenta baixas taxas de acerto, mas oferecem boa seletividade quando
funcionam.
• Fases baseadas em ciclodextrina: Fases ligadas totalmente sintéticas que trabalham em um princípio de exclusão com um enantiômero capaz de se encaixar mais precisamente dentro da estrutura “quiral” do que o outro.
• Fases baseadas em proteínas: Proteínas como BSA são revestidas na sílica, oferecendo uma gama mais ampla de interações quirais, a resolução talvez não seja tão boa quanto para as fases tipo Pirkle ou em ciclodextrina, mas essas colunas oferecem uma faixa mais ampla de seletividade. Cuidados devem ser tomados com as fases de base proteicas para não contaminar ou remover a fase do suporte de sílica durante o uso.
• Troca de ligantes: O mecanismo de troca de ligantes usa penicilamina em uma combinação com a fase móvel contendo íons de Cobre II, de uma maneira bastante específica. Os íons formam complexos com aminoácidos permitindo que eles sejam separados.
• Fases estacionárias com bases de polissacarídeos: Essas são baseadas em polímeros quirais de ocorrência natural, celulose ou amilose, que são derivatizados para fornecer interações adicionais. Dependendo dos solventes usados, os polímeros incham em diferentes graus, o que cria “bolsões quirais” dentro da estrutura, permitindo a partição dos analitos para dentro e para fora, resultando na separação.
Desenvolvimentos recentes incluíram a imobilização das fases, que permite a utilização de uma gama mais ampla de solventes do que poderia ser utilizado anteriormente.
Solventes como DMSO e DMF podem ser utilizados, o que pode ser útil ao considerar as separações preparativas onde a solubilidade do analito pode ser um desafio.
Fases:
• Lux i-Amylose-1
• Lux i-Amylose-3
• Lux i-Cellulose-5
• Lux Amylose-1
• Lux Amylose-2
• Lux Cellulose-1
• Lux Cellulose-2
• Lux Cellulose-3
• Lux Cellulose-4
A seleção também pode ser realizada em condições compatíveis com LC-MS, somente se necessário.
Detalhes precisos da seleção podem ser encontrados visualizando este pôster: Simplified Chiral HPLC/SFC Column Screening Strategies
Uma vez concluída a seleção é necessário revisar os resultados obtidos, levando adiante o mais promissor para otimização, ou dois se necessário. Essa foi considerada a maneira mais eficaz de desenvolver separações quirais com boa resolução e robustez.
Os clientes interessados em usar nosso serviço de seleção quiral devem entrar em contato com a Allcrom por e-mail, telefone ou, alternativamente, entrar em contato conosco pelo chat em nosso site. Também podemos fornecer conselhos sobre a seleção de colunas adequadas, se você desejar realizar sua própria escolha internamente.